- 0
O caminho para Wigan Pier
Autor: GEORGE ORWELL
Editora: Companhia das Letras
Colaboradores: Isa Mara Lando
Avaliação:
R$ 69,90 á vista
Em até 4 de 17.48 s/juros
Quantidade:
Código: 9788535916003
Categoria: Ficção Fantasiosa
Descrição Saiba mais informações
Impressionante relato das experiências de George Orwell no coração da classe trabalhadora das regiões carvoeiras do norte da Inglaterra nos anos 1930, O caminho para Wigan Pier é também uma polêmica mordaz sobre a estrutura de classes no capitalismo.
"No sistema capitalista, para que a Inglaterra possa viver em relativo conforto, 100 milhões de indianos têm que viver à beira da inanição - um estado de coisas perverso, mas você consente com tudo isso cada vez que entra num táxi ou come morangos com creme."
É dessa forma, unindo a pegada do inconformista com a mordacidade do literato, que George Orwell pinta as relações entre a metrópole imperial britânica e suas colônias na Ásia, na segunda parte de O caminho para Wigan Pier, publicado originalmente em 1937. É na primeira parte, porém, que ele dá conta, com seu costumeiro estilo límpido ("de vidraça", como ele dizia), direto e vigoroso, de sua visita às áreas de mineração de carvão em Lancashire e Yorkshire, no norte da ilha britânica. A pobreza e o sofrimento atroz dos mineiros são retratados ali com um grafismo brutal, desde as condições esquálidas de moradia ao medo das frequentes ondas de desemprego que assolavam a região, colocando em risco extremo a sobrevivência física dos trabalhadores e de suas famílias.
Orwell já havia mergulhado a fundo na experiência da pobreza quase absoluta, nos dois anos que viveu perambulando como sem-teto e trabalhador desqualificado pela França e pela própria Inglaterra - experiência narrada em seu primeiro livro, Na pior em Paris e Londres. A isso, somou-se o impacto desses dias passados lado a lado com os mineiros de carvão, o que resultou não só na pioneira peça de new journalism (expressão que só apareceria a partir dos anos 1960, nos Estados Unidos) da primeira parte de Wigan Pier, como também na análise amarga e muitas vezes sardônica da estrutura social, dos preconceitos de classe britânicos e das fragilidades e inconsistências da esquerda intelectual bem-nascida que lemos na segunda parte da obra.
Neste livro, vemos o futuro e celebrado autor de clássicos universais já em plena florescência de seu projeto literário e existencial, que o levou a abandonar os privilégios de sua classe, a execrar qualquer forma de imperialismo e a mergulhar de corpo e alma na vida dos trabalhadores pobres e dos excluídos sociais.
"No sistema capitalista, para que a Inglaterra possa viver em relativo conforto, 100 milhões de indianos têm que viver à beira da inanição - um estado de coisas perverso, mas você consente com tudo isso cada vez que entra num táxi ou come morangos com creme."
É dessa forma, unindo a pegada do inconformista com a mordacidade do literato, que George Orwell pinta as relações entre a metrópole imperial britânica e suas colônias na Ásia, na segunda parte de O caminho para Wigan Pier, publicado originalmente em 1937. É na primeira parte, porém, que ele dá conta, com seu costumeiro estilo límpido ("de vidraça", como ele dizia), direto e vigoroso, de sua visita às áreas de mineração de carvão em Lancashire e Yorkshire, no norte da ilha britânica. A pobreza e o sofrimento atroz dos mineiros são retratados ali com um grafismo brutal, desde as condições esquálidas de moradia ao medo das frequentes ondas de desemprego que assolavam a região, colocando em risco extremo a sobrevivência física dos trabalhadores e de suas famílias.
Orwell já havia mergulhado a fundo na experiência da pobreza quase absoluta, nos dois anos que viveu perambulando como sem-teto e trabalhador desqualificado pela França e pela própria Inglaterra - experiência narrada em seu primeiro livro, Na pior em Paris e Londres. A isso, somou-se o impacto desses dias passados lado a lado com os mineiros de carvão, o que resultou não só na pioneira peça de new journalism (expressão que só apareceria a partir dos anos 1960, nos Estados Unidos) da primeira parte de Wigan Pier, como também na análise amarga e muitas vezes sardônica da estrutura social, dos preconceitos de classe britânicos e das fragilidades e inconsistências da esquerda intelectual bem-nascida que lemos na segunda parte da obra.
Neste livro, vemos o futuro e celebrado autor de clássicos universais já em plena florescência de seu projeto literário e existencial, que o levou a abandonar os privilégios de sua classe, a execrar qualquer forma de imperialismo e a mergulhar de corpo e alma na vida dos trabalhadores pobres e dos excluídos sociais.
| Acabamento | Brochura |
|---|---|
| Páginas | 288 |
| Formato | 21 x 13.7 x 1.7 |
| Lombada | 1.7 |
| Altura | 1.7 |
| Largura | 13.7 |
| Comprimento | 21 |
| 1 | |
| Código de Barras | 9788535916003 |
| Data de publicação | 12/03/2010 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Classificações BISAC | LCO010000; SOC045000 |
| Classificações THEMA | JBFC |
| Idioma | por |
| Peso | 0.353 |
Loading...

