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Elogio da mão
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“Empreendo este elogio da mão como quem cumpre um dever de amizade. No momento mesmo em que me ponho a escrever, vejo minhas próprias mãos que solicitam meu espírito, que o arrastam.” O Elogio da mão, de Henri Focillon (1881-1943), é um dos grandes ensaios de reflexão estética e antropológica que o século XX produziu — e merece ser lido como tal. Publicado originalmente em 1939 como apêndice a Vida das formas, ficou por muito tempo à sombra do texto mais longo que o historiador francês dedicou às noções de tempo, espaço, forma e estilo. Uma pena, pois a ousadia do Elogio não se limita ao brilho da prosa de Focillon e faz pensar em autores como Warburg, Benjamin ou Merleau-Ponty. Ao destronar o olhar da posição de eminência que sempre foi sua no campo do pensamento estético, ao afirmar o primado da mão ativa e criadora no nosso trato com o mundo e com as formas, Focillon formula uma série de desafios a nosso modo habitual de pensar a arte e a criação, o desígnio e o acidente. Para ele, o artista é um “homem antigo” que, em plena era mecânica, reencena com suas mãos a descoberta do mundo e da natureza. Assim, afirma Focillon, “recomeça, perpetuamente, um formidável outrora, assim se refaz, sem se repetir” o passado “de uma raça humana que não esqueceu o privilégio de manipular”.
| Páginas | 96 |
|---|---|
| Data de publicação | 23/10/2025 |
| Formato | 20.5 x 13 x 1 |
| Largura | 13 |
| Comprimento | 20.5 |
| Acabamento | Brochura Costurado |
| Lombada | 1 |
| Altura | 1 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Classificações BISAC | LIT000000 |
| Classificações THEMA | DSA |
| Idioma | por |
| Peso | 0.14 |

