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Heróis

Heróis

Editora: Record
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Código: 9788501071514
Categoria: História Mundial
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Infeliz da nação que precisa de heróis. A frase de efeito de Bertold Brecht. no entanto. não traduz a estranha e absoluta sedução que essas figuras produzem no imaginário popular. A ideia do herói não seria tão perturbadora emocionalmente — ou tão politicamente perigosa — se não fosse tão potente. Heróis são pessoas dinâmicas e sedutoras. De outra forma não seriam heróis. E a fúria heróica é emocionante de se contemplar. É a expressão de um espírito soberbo. Associa-se à coragem. à integridade e ao desdém pelas mesquinhas concessões que permitem à maioria não-heróica ir levando a vida. Em Heróis. a jornalista inglesa Lucy Hughes-Hallett analisa a natureza do heroísmo na civilização ocidental e indaga: o que cria um herói? Ao narrar as vidas de oito excepcionais homens da história e da mitologia — Aquiles. Alcibíades. El Cid. Drake. Wallentein. Catão. Garibaldi e Ulisses —. ela recria as expectativas que deles tinham seus contemporâneos e reconstitui as maneiras como a posteridade reagiu a suas façanhas e as reformulou. A natureza e a função do herói modificam-se com a mentalidade da cultura que o produz. bem como as qualidades atribuídas ao herói. os feitos que se esperam deles e seu lugar nas estruturas política e social como um todo. Hughes-Hallett mostra. ainda. que as nódoas nestas extraordinárias personalidades não são defeito. Um herói. quando sua fama atinge um certo ápice. torna-se um totem. um objeto de poderes mágicos que não precisa agir para conquistar seus objetivos. Não se exige que heróis sejam altruístas. honestos e competentes. Apenas que inspirem confiança e que projetem uma imagem de grandiosidade. Na hora da necessidade deve surgir o homem certo. Catão foi possuidor dos mais elevados padrões éticos. Garibaldi possuía notável sinceridade. Alcibíades tinha fama de libertino. arrogante e um frequente vira-casaca. El Cid. um guerreiro predador. Um herói precisa ser capaz de seduzir ou de intimidar. Em qualquer um dos casos ele necessita de uma personalidade especialmente forte e de talento para projetá-la. O heroísmo é teatral. Os heróis precisam parecer e agir como tais. Devem mostrar-se arrogantes e orgulhosos de si ou. se o gosto do público se inclinar na outra direção. fazer de sua humildade um espetáculo. Detentoras de dons excepcionais. até sobrenaturais. e por isso capazes de realizar feitos da maior relevância — a derrota de um inimigo. a salvação de um povo. Feitos que nenhuma outra pessoa teria como realizar. Heróis demonstra bem: nada há de novidade no culto à personalidade. na manipulação calculada da notícia com propósitos políticos. nas maneiras como a celebridade e carisma sexual podem ser traduzidos em poder. na sugestionabilidade do povo que. em termos de medo ou de entusiasmo exacerbado. pode ser tentado a abrir mão de seus direitos políticos ante um glorioso Super-Homem.
Páginas546
Data de publicação21/01/2007
1
Código de Barras9788501071514
AcabamentoBrochura
Formato16x23
Lombada2.8
Altura2.8
Largura16
Comprimento23
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