Escrita em torno de 1840, esta peça só foi publicada anos após a morte do autor, em 1871. Ambientada em um espaço diminuto, uma sala de estar, a força da peça está nos diálogos, que constroem um interessante retrato da vida de uma família brasileira rica e abrange temas como a escravidão e a corrupção, durante o século XIX. Esta peça é uma crítica que vai além dos simples costumes e dos indivíduos. Aparentemente despretensiosa, a obra critica a futilidade e a falta de honestidade. A história conta o diálogo entre Felício e Negreiro sobre o caso do tráfico de escravos e a corrupção; Negreiro defende a corrupção, enquanto Felício, a honestidade.