Churchill. Hitler. Stalin. Mussolini. Roosevelt. Para compreender uma guerra, precisamos antes compreender o estrategista. Os cinco dos líderes mais importantes da Segunda Guerra Mundial — cada um com uma abordagem singular, marcada por sua individualidade e visão própria sobre a guerra. Mas, para compreender verdadeiramente suas estratégias militares, é preciso antes entender os estrategistas por trás delas. Em Os Estrategistas, o professor Phillips O’Brien revela como as visões que esses cinco líderes moldaram durante a Primeira Guerra Mundial foram fundamentais para a maneira como conduziram a Segunda. Por exemplo, as experiências de Churchill enfrentando o exército alemão na França em 1916 o tornaram relutante a enviar novamente grandes contingentes britânicos para aquele cenário nos anos 1940. Já os erros de Hitler na Frente Oriental derivaram, em parte, de sua recusa em aceitar que as condições haviam mudado desde seu próprio tempo como combatente. As implicações do poder e das decisões individuais desses líderes ressoam até os dias de hoje. Para compreendermos o que ocorre atualmente, por exemplo na Ucrânia, é essencial entender as influências e experiências que moldaram os líderes envolvidos. Esta é uma história em que os líderes — e suas escolhas — importam. Para o bem ou para o mal.